Dizia santo
Agostinho em relação ao tempo: Que
assunto mais familiar e mais batido nas nossas conversas do que o tempo? Quando
dele falamos compreendemos o que dizemos. Compreendemos também o que nos dizem
quando dele nos falam.
Mas afinal
o que é o tempo? Diz-nos de novo aquele santo e filósofo: Se ninguém me perguntar eu sei, porém, se quiser explicar a quem me
perguntar, já não sei.
E eu
também não sei, a não ser que hoje temos tempo acrescentado, porque muda a hora.
Ganhamos mais uma para entramos naquela que se conhece como a hora de Inverno
que é também a que mais próxima está da hora solar e por isso mais de acordo
com o ritmo daquele astro.
E
como comecei falando do tempo, não resisto a transcrever este pequeno excerto
do “Eclesiastes”, um dos meus livros preferidos:
Para tudo há um momento
E um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
Tempo para nascer e tempo para morrer,
Tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
Tempo para matar e tempo para curar,
Tempo para destruir e tempo para edificar,
Tempo para chorar e tempo para rir,
Tempo para se lamentar e tempo para dançar,
Tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
Tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço,
Tempo para procurar e tempo para perder,
Tempo para guardar e tempo para atirar fora,
Tempo para rasgar e tempo para coser,
Tempo para calar e tempo para falar,
Tempo para amar e tempo para odiar,
Tempo para a guerra e tempo para a paz.
Que este tempo que
nos é dado, seja um tempo de esperança.
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