Uma infanta de Espanha foi ouvida em
tribunal por causa da utilização indevida de dinheiros públicos. Os “infantes”
de Portugal, indiciados em coisas semelhantes, recebem prebendas e continuam as
suas carreiras em grande estilo. Quem conseguir entender que entenda. Será esta
a diferença entre monarquia e república?!
Um grupo de jovens, com idades,
cultura e saber semelhantes, e a tontaria característica daquelas idades
aliadas à crença de serem imortais como é próprio de jovens, envolveu-se, de
sua livre e espontânea vontade, em jogos de dominação e submissão. Morreram
todos, menos um. Agora culpam-no. De quê? De ter tido a sorte (ou o azar?) de
ficar vivo?
Mataram, retalharam e deram a comer
aos leões uma bela e elegante girafa. Rasgaram-se vestes e cobriram-se de
cinzas as cabeças num gesto de estupor e indignação. Quantos namorados saíram
ontem da auto-estrada para irem à Bairrada jantar? Azar dos leitões não terem
pescoço!
Durante séculos passámos por “sem
abrigo”. Com o nojo estampado no rosto, desviávamos o olhar e o passo. Durante
anos vimos licenciados nas caixas de supermercado e nos call center’s. Toda a gente tira uma licenciatura, porque
estranhar?! Agora tornaram-se também “sem abrigo” e assustámo-nos. Serão os
licenciados sem abrigo as girafas e os outros sem abrigo as vacas e os leitões?
Quem disse que o mundo era um estranho
lugar?
Como aprovo o que escreveste, somos mesmo muito não sei se posso dizer isto " muito falsos"? ou ignorantes ou esquecidos.
ResponderEliminarSomos só indiferentes. Depois exaltamo-nos com coisas que não deviam merecer mais que o levantar do sobrolho.
EliminarBasta pum basta, pim (este último referente ao som da loiça que ainda não tinha caído no chão)
ResponderEliminarPara que haja loiça nova é necessário partir a que se tem, de facto.
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