sábado, 9 de agosto de 2014

PÓS ULISSES DE JOYCE

 
De manhã levantei-me fui à casa de banho que por acaso fica dentro de casa e fiz oquetinhadefazer. Dei de comer aos gatos e fui às compras mas com a mulher que eu não sou parvo! Não gosto de rim ao pequeno-almoço e fiquei-me pelo muesli. Não fui ao enterro nem ao nascimento de ninguém e voltei logo para casa. Reguei os tomateiros e a minha filha pôs um like num texto meu do facebook o meu filho não deu sinal.
Ouvimos ópera no canal Mezzo e quando me deitei não exigi o pequeno-almoço na cama. Ele há coisas melhores para fazer na cama.
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Ele regou os tomateiros mas foi a única coisa que fez no quintal tá bem abriu duas covas para dispor os pés de couve-galega mas de resto não faz nenhum em casa e eu é que sou uma escrava que faço tudo enquanto ele se senta ao computador ou no sofá a ver não sei o quê naquela televisão depois diz que lhe doem as costas e eu é que tenho de me ralar para ele vir para aqui postar estas porcarias.
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O que querem? Ninguém me leria se contasse isto em 730 páginas… depois as Caldas não são Dublin e falta-me o génio de Joyce.



3 comentários:

  1. Já viste se ele te pedisse o rim na cama, vá lá tens sorte em ele te fazer as covas para a tua horta, e claro tb escreve. O pá ele é um maridao!!!!

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  2. E como o comentário é prá cunhada não respondo. Este post pretende ser uma piada ao livro do Joyce que, não desfazendo, é um grande livro. No sentido literal e não só.:)

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  3. Que sorte a das galegas.
    Tiveram direito a uma cova e não ficaram de raiz ao sol.
    Hum... super curiosa com esse Joyce.
    Desconfio que tenho um cá em casa.
    Boa sorte para o bebé mais novo :)

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